Mayke e Willian Bigode, por hora rivais, se encontram e se cumprimentam em campo, após polêmica das criptomoedas.

Neste domingo, durante o tradicional cumprimento entre as equipes no Allianz Parque, palco do clássico válido pela terceira rodada do Paulistão, os jogadores Mayke, do Palmeiras, e Willian Bigode, do Santos, adversários em disputa judicial no rumoroso caso das criptomoedas, tiveram um momento de reencontro em campo. Os dois jogadores se cumprimentaram normalmente apertando as mãos e trocando tapinhas no peito após as mudanças realizadas pelos treinadores em suas equipes.

Mayke, que foi desfalque do Palmeiras na rodada passada por causa de dores musculares, se recuperou e voltou ao time de Abel Ferreira. Enquanto Willian, por sua vez, foi escalado como titular pela primeira vez pelo técnico Fábio Carille.

O reencontro em campo dos jogadores, Mayke e Willian, já havia acontecido em novembro do ano passado, quando o atacante jogava pelo Athletico-PR, porém ele entrou apenas no final do segundo tempo, portanto não participou do cumprimento entre as equipes no gramado.

O caso das criptomoedas envolvendo Willian Bigode, Gustavo Scarpa e Mayke, seus ex-companheiros de time na época em que defendeu o Palmeiras, tem gerado polêmica. Scarpa e Mayke acionaram Willian Bigode na Justiça na tentativa de reaver os investimentos feitos. O processo movido pela dupla aponta que partiu de Willian Bigode e de sua sócia Camila Moreira de Biasi a sugestão de investimentos na XLand, que ofereceria uma rentabilidade de 2% a 5% sobre o valor investido. Scarpa aplicou R$ 6.300.000,00, enquanto Mayke e sua mulher, Rayanne de Almeida, investiram R$ 4.583.789,31.

Os problemas com a XLand começaram em meados de 2022, quando os jogadores do Palmeiras tentaram resgatar a rentabilidade, mas não tiveram sucesso após seguidas negativas e adiamentos da empresa. Mais tarde, eles tentaram romper o contrato, mas também não receberam o valor devido. Os investimentos estariam assegurados em pedras de alexandrita.

Os jogadores entraram em contato com os sócios da XLand, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, com Willian e Camila e um coach de gestão financeira, Marçal Siqueira, que tinha parceria com a empresa acriana, e posteriormente procuraram seus advogados e registraram um Boletim de Ocorrência. Desde então, o processo corre na Justiça paulista, ainda sem decisões proferidas sobre culpabilidade dos réus. Até o momento, Scarpa e Mayke não conseguiram reaver nenhum centavo do investimento.

Em um novo capítulo do caso, o juiz Danilo Fidel de Castro, da 10ª vara cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu um pedido dos advogados de Gustavo Scarpa para solicitar à Polícia Federal informações sobre a verificação do valor e origem dos 20,8 kg de pedras de alexadritas usadas pela XLand, empresa acusada de causar prejuízo aos jogadores. Um caso que promete ainda muitas reviravoltas e que está longe de chegar a uma conclusão.

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