No momento em que Bolsonaro subiu em um trio elétrico para discursar, um de seus aliados ergueu uma faixa com os dizeres “sem caminhão, o Brasil para; sem Bolsonaro, o Brasil quebra”. Além disso, uma jovem aproveitou o momento para comemorar seu aniversário e foi até o trio elétrico com um cartaz, sendo inclusive segurada nos braços pelo ex-presidente ao fim de seu discurso.
Ao final do evento, uma mulher exibiu um cartaz com fotos de Bolsonaro, Donald Trump e Javier Milei, presidente da Argentina, com a legenda “Trio maravilha”. Os discursos feitos durante a manifestação evitaram críticas diretas ao STF, com exceção do pastor Silas Malafaia, que apontou o ministro Alexandre de Moraes como responsável indirectly pela morte de um dos presos ligados aos ataques golpistas de Janeiro.
Durante o evento, vendedores aproveitaram para comercializar bandeiras do Brasil e de Israel, sendo esta última bastante procurada devido às recentes declarações de Lula sobre a guerra em Gaza. Além disso, bonecos do Pixuleco, representando Lula no período em que esteve detido, foram vendidos juntamente com faixas pedindo o impeachment do atual presidente.
No geral, a manifestação foi marcada por um clima mais ameno e sem as habituais mensagens agressivas contra o STF e a democracia, seguindo o pedido de Bolsonaro por um ato pacífico e sem cartazes “contra quem quer que seja”. A presença significativa de bandeiras do Brasil e de Israel mostra a diversidade de pautas e interesses presentes entre os apoiadores do ex-presidente.
