Em Maceió, a infectologista pediátrica Auriene Oliveira tem lidado diariamente com crianças infectadas pela sífilis congênita. Segundo a médica, a doença pode afetar diversos órgãos do bebê, como o Sistema Nervoso Central, o Sistema Ósseo e a pele, podendo levar a complicações graves, como anemia, meningite, perda visual, audição reduzida e até mesmo a morte.
A prevenção é fundamental para evitar a propagação da sífilis entre gestantes e bebês. O uso de preservativos e o acompanhamento pré-natal são medidas simples, mas eficazes para detectar precocemente a doença e iniciar o tratamento adequado. A detecção precoce é essencial, pois muitas vezes a sífilis pode ser assintomática, levando os pais a postergar o tratamento sem perceber o perigo que a doença representa.
Em Maceió, a Rede Municipal de Saúde oferece um acompanhamento especializado para crianças com sífilis congênita, com atendimento no PAM Salgadinho. O tratamento dura em média um ano e meio, visando garantir a saúde e o bem-estar dos pequenos pacientes.
Além disso, a realização do pré-natal nas Unidades Básicas e Unidades de Saúde da Família da cidade é essencial para identificar precocemente a presença de sífilis nas gestantes e iniciar o tratamento adequado. A testagem para sífilis, HIV e hepatites virais também está disponível em todas as unidades de saúde de Maceió, facilitando o acesso ao diagnóstico e tratamento dessas doenças.
Portanto, a conscientização sobre a importância da prevenção, o acompanhamento pré-natal e o acesso aos serviços de saúde são fundamentais para combater a sífilis congênita e garantir um futuro saudável para as crianças de Maceió.
