Segundo o coordenador, a Defesa Civil dispõe de um corpo técnico qualificado e equipamentos de ponta para monitorar a região afetada, detectando qualquer movimentação do solo em milímetros. Todo esse monitoramento tem como principal objetivo garantir a segurança da população e agir de forma preventiva diante de possíveis riscos.
Para monitorar as minas, a Defesa Civil utiliza 77 receptores do Sistema Diferencial de Navegação Global por Satélite (DGNSS), 26 sismógrafos e 10 piezômetros, entre outros equipamentos. Ainda durante a entrevista, Nobre desmentiu fake news que afirmavam que Maceió estava afundando, esclarecendo que apenas uma pequena parte do município é afetada pelos problemas decorrentes da mineração.
Além disso, o coordenador destacou o trabalho preventivo realizado pela Defesa Civil em relação às chuvas, que historicamente causavam problemas na região. Com um planejamento mais eficiente e um monitoramento constante, Maceió conseguiu evitar mortes durante os períodos chuvosos, que ocorrem especialmente entre os meses de abril e agosto.
“Por dois anos consecutivos, não registramos vítimas fatais durante o período chuvoso em Maceió. Isso é fruto do trabalho preventivo realizado pela Defesa Civil Municipal”, afirmou Nobre durante a CPI. O depoimento do coordenador trouxe esclarecimentos importantes sobre as ações adotadas para garantir a segurança da população diante dos desafios enfrentados pelo município.