A iniciativa, apoiada pela Prefeitura de Maceió e pela Federação das Organizações da Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte), celebrou a cultura alagoana e impulsionou o reconhecimento dos artesãos da região Nordeste, em particular da capital alagoana. As bonecas, que antes eram apenas vendidas em lojas locais, ganharam visibilidade em um dos maiores espetáculos do mundo, representando a criatividade dos artesãos de Maceió.
Ao integrar as bonecas no desfile, a mensagem foi muito mais do que estética, carregando consigo a simbologia dos folguedos e do rico artesanato da região. A escolha de elementos como a renda filé, fitas e fuxicos serviu para destacar a diversidade e a tradição artesanal, revelando a riqueza cultural presente em cada peça produzida pelos artesãos locais.
Além da representatividade cultural, a presença do artesanato no desfile da Beija-Flor também teve um impacto econômico significativo. Ao levar o artesanato local para um evento de alcance global, os artesãos vislumbram a possibilidade de ampliar suas vendas e fortalecer a economia criativa da região.
O secretário de Cultura e Economia Criativa de Maceió, Dr. Cleber Costa, enfatizou que o desfile não foi apenas um espetáculo visual, mas também um testemunho do poder transformador do artesanato. Segundo ele, o artesanato local presente no desfile não só celebrou a história e a cultura de Maceió, mas também demonstrou o potencial vibrante e promissor da economia criativa da região.
Assim, a participação do artesanato alagoano no desfile da Escola de Samba Beija-Flor não apenas enalteceu a cultura e a tradição, mas também abriu portas para um reconhecimento e valorização ainda maiores dos artesãos locais, contribuindo para o fortalecimento da economia criativa da região.