Caputo, que estudou juntamente com Macri no prestigioso colégio Cardenal Newman, em Buenos Aires, possui laços familiares estreitos com Nicolás Caputo, renomado empresário do ramo da construção civil e um dos mais próximos amigos do ex-presidente. Essas conexões familiares e pessoais com a elite política e econômica argentina lhe conferem uma posição de privilégio e influência no governo de Macri, onde ocupou cargos importantes no Ministério da Economia.
Ao assumir a secretaria de Finanças em dezembro de 2015, Caputo foi um dos defensores da divisão do ministério da Economia em duas pastas distintas: Fazenda e Finanças. Posteriormente, em 2017, ele assumiu a pasta de Finanças, desempenhando um papel crucial no retorno da Argentina aos mercados internacionais e na obtenção de financiamento externo, após a crise financeira herdada do governo anterior.
Sua atuação no complexo processo de negociação com os chamados fundos abutres, que detinham uma parte significativa da dívida argentina, ao lado do então ministro da fazenda Alfonso Prat-Gay, lhe conferiu o apelido de “Messi das finanças”. Sua habilidade diplomática e visão estratégica foram fundamentais para alcançar um acordo favorável para a Argentina, consolidando sua reputação como um dos principais pilares do governo de Macri.
Apesar de sua breve passagem pelo Banco Central, Caputo deixou uma marca indelével em sua gestão, sendo reconhecido como um dos principais arquitetos da política econômica do governo. Sua influência e conexões no meio político e empresarial o colocam como uma figura-chave no panorama argentino, e seu legado perdurará no cenário econômico e político do país.
