A linha de crédito em questão tem como objetivo antecipar o valor das parcelas do saque-aniversário do FGTS, que normalmente são sacadas de forma parcial anualmente, no mês do aniversário do trabalhador que optou por essa modalidade. A polêmica surgiu pelo fato de não haver um aviso claro de que se tratava de uma linha de crédito, com possíveis cobranças de juros.
Diante da repercussão, a Americanas foi procurada para esclarecer a situação, porém, até o fechamento desta reportagem, não havia divulgado quais são as taxas cobradas pela Ame nesta modalidade. Em nota, a empresa afirmou que o produto financeiro em questão é utilizado de forma ampla por diversos setores da economia, incluindo o varejo, e que com a criação do saque-aniversário, passou a ser possível utilizá-lo para compras em diferentes categorias de suas lojas.
A empresa ressaltou que a utilização deste serviço financeiro é apenas mais uma opção de pagamento para os consumidores e que é importante que os clientes estejam cientes das condições e possíveis taxas envolvidas. A polêmica levantada pelo folheto reforça a importância da transparência e clareza nas informações sobre produtos financeiros oferecidos aos consumidores.
