Bueiro estourou espalhando água suja em Mangabeiras, no domingo (24).
Equipes da prefeitura de Maceió e da Casal estiveram no local.
Equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanização (Seminfra) e a Companhia de Saneamento e Abastecimento de Alagoas (Casal) apuram se uma ligação irregular está prejudicando a galeria de águas pluviais que passa pela avenida Gustavo Paiva, no bairro de Mangabeiras, em Maceió.
A situação se agravou quando um bueiro, que fica em frente a um posto de combustíveis, estourou na noite de domingo (24) espalhando água suja e muito mau cheiro. Segundo testemunhas, o problema ocorreu durante uma forte chuva que caiu na região.
“Desde o começo do ano que isso vem acontecendo. Nunca tinha visto isso aqui. Da última vez, a gente nem abriu a loja por causa da quantidade de lama que entrou aqui”, explicou a comerciante Betânia Maria de Araújo.
O secretário municipal de Infraestrutura e Urbanização, Roberto Fernandes, explicou que há um mês foi descoberto que passa pelo canal uma tubulação de esgoto que ainda não se sabe a procedência. Ele falou que essa tubulação esta atrapalhando a passagem de água na parte coberta do canal, onde fica o bueiro.
“O tubo faz com que a sujeira não passe pelo canal, causando entupimento. O problema é que esse local é coberto e fica mais difícil de identificar se está com lixo ou não. Quando chove, o volume de lixo aumenta e a água escoa, saindo pelo bueiro”, informou o secretário.
Moradora há 18 anos da rua Paulina Maria de Mendonça, uma das mais atingidas pelo alagamento, Maria Evenir Lobo disse que gastou R$ 500 em um tapume pra conter a água que entra dentro de sua residência. “É uma água podre, escura. A rua fica toda alagada, ninguém passa. Quando começa a chover agora a gente já se desespera sabendo que a noite vai ser um verdadeiro inferno”, relatou.
A assessoria da Casal disse que engenheiros da Companhia confirmaram a existência da tubulação. Ainda segundo a assessoria, uma equipe da Casal e uma da Seminfra deverão fazer uma ação no local no próximo dia 8 de maio para descobrir as causas do problema.
Carolina Sanches – G1 AL