Líder norte-coreano Kim Jong Un pede fortalecimento nuclear e ameaça aniquilar Coreia do Sul durante visita a fábricas de armas.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, causou polêmica ao pedir o fortalecimento nuclear do país e fazer ameaças à Coreia do Sul durante uma visita a fábricas de armas. Segundo informou a agência de notícias oficial KCNA, Kim classificou o país vizinho como seu “inimigo principal” e afirmou que a prioridade do Norte deve ser fortalecer suas capacidades militares de autodefesa e dissuasão de guerra nuclear.

As relações entre as duas Coreias atingiram seu ponto mais baixo em décadas depois que Kim consagrou na Constituição a condição do Norte como uma potência nuclear e realizou vários testes de mísseis balísticos intercontinentais. O líder norte-coreano garantiu que seu país não iniciaria uma confrontação “unilateralmente”, mas também “não tem a intenção de evitar uma guerra”.

Segundo relatos da KCNA, Kim afirmou que se o Sul “ousar tentar o uso de forças armadas contra a RPDC ou ameaçar sua soberania e segurança, não hesitarão em aniquilar a RDC [Sul], mobilizando todos os meios e forças em suas mãos. Acompanhado por políticos e militares do alto escalão do governo, Kim visitou várias fábricas de munições, qualificando as visitas como uma motivação para os trabalhadores “na luta para alcançar a enorme meta de produção para o ano novo”.

As declarações de Kim Jong Un geraram preocupação entre os Estados Unidos e seus aliados, Coreia do Sul e Japão, que acusam a Coreia do Norte de violar as sanções internacionais ao transferir mísseis para a Rússia para seu conflito com a Ucrânia. A tensão entre as duas Coreias e seus países aliados cresceu nos últimos anos, especialmente após os testes nucleares realizados pelo governo norte-coreano e as ameaças de Kim Jong Un.

A comunidade internacional teme que a retórica agressiva de Kim Jong Un possa levar a uma escalada de tensões e a um possível conflito na região. As declarações do líder norte-coreano são vistas como uma ameaça à estabilidade e à segurança não apenas da península coreana, mas também de todo o continente asiático.

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