Lavagem do Bonfim de Maceió celebra tradição de matriz africana com fé, axé e pedidos de paz e tolerância religiosa.

No próximo domingo (14), a Rede Alagoana de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana realizará a 22ª Lavagem do Bonfim de Maceió, um evento tradicional dedicado ao orixá Oxalá, com o propósito de pedir paz e combater a intolerância religiosa. O cortejo terá início às 15h, no Largo São João, onde os povos de terreiro, vestidos de branco e entoando cânticos sagrados, partirão em direção à Igreja do Bonfim do Poço.

Durante o percurso, os participantes realizarão o ato da lavagem do pátio da igreja com as águas sagradas, em um gesto simbólico que representa a purificação e a renovação espiritual. O cortejo seguirá pelas ruas de Maceió até o bairro da Ponta da Terra, onde a cerimônia religiosa será concluída.

A Lavagem do Bonfim, também conhecida como Águas de Oxalá, é um rito anual de extrema importância para os seguidores das religiões de matriz africana, sendo uma forma de pedir bênçãos para o novo ciclo que se inicia. Além dos povos de terreiro, os grupos afro da cidade também se unirão para pedir por um ano cheio de realizações e axé.

O evento, que já está em sua 22ª edição, é aguardado com grande expectativa pelos participantes e pela comunidade em geral, pois representa um momento de celebração, fé e resistência cultural. A lavagem do Bonfim é um dos exemplos da riqueza das tradições afro-religiosas presentes em Alagoas, contribuindo para a valorização e preservação desse importante patrimônio imaterial.

Para aqueles que desejam participar da 22ª Lavagem do Bonfim de Maceió, a concentração do cortejo será no Largo São João, na Ladeira do Jacintinho, a partir das 15h. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas através do perfil @axepratagy nas redes sociais.

Portanto, a expectativa é de que a Lavagem do Bonfim de Maceió reúna mais uma vez um grande número de participantes e simpatizantes, promovendo a celebração da diversidade cultural e religiosa, e reafirmando a importância da resistência e da expressão das tradições de matriz africana.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo