Essa organização estaria envolvida num episódio onde o ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Theóphilo teria concordado com a ideia de golpe. Theóphilo seria o “responsável operacional” por arregimentar as Forças Especiais do Exército para prender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao que tudo indica, os “Kids Pretos” seriam os responsáveis por essa missão arriscada.
Os “Kids Preto” são conhecidos por serem treinados para operações de alto risco, incluindo táticas de guerrilha, planejamento de fugas e terrorismo. Considerados a elite de combate do Exército, eles são especialistas em ações de sabotagem e incentivo em revoltas populares. O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência e apontado como integrante do núcleo que alimentava Bolsonaro com informações em favor do golpe de Estado, também fazia parte desse grupo.
Outro membro do grupo de elite do Exército que está sendo investigado é Mário Fernandes, chefe-substituto da Secretaria-Geral do governo Bolsonaro. Segundo a PF, ele fazia parte de um núcleo de oficiais de alta patente do Exército que tinha como objetivo mobilizar a caserna em favor do golpe.
Infelizmente, situações como essas mostram que a corrupção e o descumprimento da lei podem se infiltrar em todos os níveis de uma organização. É importante que, em todo momento e lugar, nos mantenhamos vigilantes e atentos aos sinais de irregularidades, a fim de evitá-las ou denunciá-las quando necessário.
