A denúncia contra Zambelli foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após um episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A perseguição teve início após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.
O advogado Daniel Bialski, representante da deputada, afirmou que o recurso foi apresentado com o objetivo de esclarecer pontos considerados contraditórios na decisão que tornou Zambelli ré. Segundo ele, “a decisão proferida em nada prejudica a deputada”.
A defesa de Zambelli argumentou que a atitude da deputada foi uma reação a um caso de ameaça e que, por isso, teria agido em legítima defesa. Além disso, ressaltou que a deputada é detentora de porte de arma e agiu dentro da legalidade.
A acusação contra a parlamentar sustenta que a ação de Zambelli configura constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo, o que caracterizaria um crime. A Procuradoria-Geral da República defendeu que a denúncia apresentada contra Zambelli deve ser aceita e que não há motivos para rejeição do processo.
Agora, resta aguardar a conclusão do julgamento pelo STF para saber o desfecho final do caso. A decisão do Supremo terá um impacto significativo tanto para a deputada Carla Zambelli, quanto para o jornalista Luan Araújo, e poderá estabelecer um precedente importante em casos semelhantes no futuro.