JUSTIÇA – Polícia Federal cumpre mandados de busca em investigação sobre ataque hacker ao perfil da primeira-dama em rede social.

A Polícia Federal realizou na última terça-feira (12) uma operação em Minas Gerais, cumprindo quatro mandados de busca e apreensão relacionados ao inquérito policial que investiga o ataque hacker sofrido pelo perfil da primeira-dama, Janja Silva, na rede social X. Segundo informações da PF, os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e as investigações estão em andamento.

O perfil de Janja na plataforma X (antigo Twitter) foi alvo de um ataque na noite de segunda-feira (11), no qual os invasores publicaram mensagens ofensivas e xingamentos. Além da investigação conduzida pela PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial à rede social X, solicitando providências por parte da empresa.

Diante do ocorrido, Janja expressou sua indignação e repúdio às mensagens misóginas e violentas publicadas em seu perfil, ressaltando que isso demonstra a realidade da misoginia e do machismo presentes no país. Em uma publicação em sua conta no Instagram, a primeira-dama enfatizou a necessidade de combater o ódio, a intolerância e a misoginia, além de exigir que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Esse episódio levanta questões importantes sobre a segurança das redes sociais e a proteção da privacidade dos usuários. Ataques virtuais e invasões de perfis são uma realidade cada vez mais comum, que expõe não apenas a vulnerabilidade dos sistemas, mas também a violência e o preconceito presentes nas interações online. Nesse sentido, a atuação da PF e da AGU se mostra fundamental para a apuração dos fatos e a responsabilização dos culpados.

Ainda não há informações sobre possíveis suspeitos ou motivações por trás do ataque ao perfil da primeira-dama, mas as investigações em curso buscarão esclarecer esses pontos. Enquanto isso, o caso serve como alerta para a necessidade de medidas mais efetivas de proteção cibernética e para o enfrentamento das manifestações de ódio e violência nas redes sociais. A defesa da dignidade e da integridade dos usuários online deve ser uma prioridade, e as autoridades competentes devem agir de forma enérgica para garantir a punição dos responsáveis por ataques virtuais.

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