JUSTIÇA – O procurador-geral da República, Augusto Aras, nomeou um novo subprocurador para atuar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira (25), o procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou que o novo subprocurador para atuar nos processos criminais em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) será Humberto Jacques de Medeiros. A substituição ocorreu devido ao afastamento da vice-procuradora Lindôra Araújo para tratamento de saúde.

Enquanto isso, Carlos Frederico Santos continuará encarregado dos processos relacionados aos ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro. O mandato de Augusto Aras como procurador-geral da República está chegando ao fim no próximo mês.

Neste contexto de sucessão, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) definiu uma lista tríplice de candidatos que será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a indicação ao cargo de procurador-geral. A subprocuradora Luiza Frischeisen foi a candidata mais votada, recebendo 526 votos. Em segundo lugar ficou Mário Bonsaglia, com 465 votos, seguido por José Adonis Callou, que recebeu 407 votos.

No entanto, apesar da mobilização e das sugestões dos procuradores, não há indícios de que Lula vá seguir as indicações de nomes para a sucessão na procuradoria, como fez em seus dois primeiros governos.

É importante destacar que o cargo de procurador-geral da República é de extrema importância para o país, pois é responsável por zelar pela defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Além disso, o procurador-geral é responsável por representar o Ministério Público Federal perante o STF e outros tribunais superiores, exercendo um papel fundamental na garantia dos direitos e na persecução penal.

Diante da iminente mudança no comando da PGR, é crucial que o próximo procurador-geral seja escolhido de forma criteriosa, levando em consideração não apenas critérios técnicos, mas também a independência do cargo e o compromisso com a justiça e transparência. A sociedade espera que o escolhido possa atuar de forma imparcial e firme na defesa da democracia e no combate à corrupção.

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