Érica foi detida por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, no entanto, ela alega que o homem, que ela diz ser seu tio, estava vivo quando chegaram à agência bancária em Bangu. O médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) que foi chamado pelos funcionários do banco para atender o homem, afirmou que ele já estava morto há algumas horas.
O caso ficou registrado em vídeo, onde o idoso aparece pálido e sem reação, sentado em uma cadeira de rodas, enquanto Érica pede insistentemente para que ele assine o empréstimo de R$ 17 mil. A acusada, que se identificou como cuidadora e sobrinha do idoso, disse à polícia que ele “era assim mesmo”.
Diante da situação suspeita, os funcionários acionaram o Samu para avaliar a situação do idoso. O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, afirmou que, mesmo que a vítima tenha chegado ao banco já morta ou tenha falecido dentro da agência, isso não altera significativamente a tipificação do crime investigado.
A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, defende sua cliente, afirmando que o idoso estava vivo quando chegaram ao banco e que ela estava em estado emocional abalado e sob efeito de medicamentos. Em depoimento à Polícia Civil, Érica alegou ter ido à agência bancária acompanhada por um motorista de aplicativo.
O desfecho desse caso chocante aguarda a decisão da Justiça, que avaliará todas as provas e argumentos apresentados ao longo da audiência de custódia. Érica enfrentará as consequências legais pelos crimes dos quais é acusada, enquanto a família do idoso lamenta o ocorrido e busca por respostas sobre essa situação perturbadora.
