A parlamentar foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. Em agosto, a maioria dos ministros do STF aceitou a denúncia contra Zambelli. A defesa recorreu, alegando que a deputada tinha autorização para porte de arma na época, o que descaracterizaria o porte ilegal. No entanto, Mendes rebateu esse argumento, afirmando que a decisão de admissão da denúncia considerou que a existência do porte, nas circunstâncias narradas, pode não afastar a existência do delito.
Além disso, a defesa argumentou que a deputada agiu em legítima defesa após ser ameaçada, negando a acusação de constrangimento ilegal. No entanto, Mendes também rejeitou esse ponto do recurso, ressaltando que os detalhes do caso serão esclarecidos com o avanço das investigações.
O recurso de Zambelli está sendo julgado pela Segunda Turma do STF no plenário virtual, em que os ministros votam de forma remota. Até o momento, o relator, Gilmar Mendes, foi o único a votar. A sessão de julgamento vai até as 23h59 de 24 de novembro.
A decisão de Mendes representa mais um capítulo no desenrolar deste caso que envolve a deputada, e a expectativa agora é de que as investigações avancem para esclarecer os detalhes do ocorrido. Enquanto isso, a parlamentar permanece como ré no processo, aguardando os desdobramentos da justiça.