JUSTIÇA – Ministro do STF dá prazo para PGR analisar esclarecimentos de Bolsonaro sobre Embaixada da Hungria em caso investigado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, está agindo de forma rápida e precisa no caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e a Embaixada da Hungria. Moraes deu um prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre os esclarecimentos prestados por Bolsonaro em relação à sua estadia na embaixada. Após receber o parecer da PGR, o ministro irá analisar o caso com cuidado.

A defesa de Bolsonaro argumentou que seria “ilógico” sugerir que o ex-presidente estaria buscando asilo político durante o período em que ficou hospedado na embaixada húngara, localizada em Brasília. A explicação foi enviada ao STF depois que Moraes concedeu um prazo de 48 horas para Bolsonaro esclarecer a situação.

A situação ganhou destaque internacional quando o jornal The New York Times publicou que Bolsonaro esteve na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano. Antes disso, em 8 de fevereiro, o ex-presidente teve seu passaporte apreendido por ordem de Moraes, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga possíveis tentativas de golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

De acordo com as regras internacionais, a área de uma embaixada é considerada inviolável pelas autoridades do país anfitrião, garantindo imunidade à pessoa que estiver dentro do local. Essa possibilidade de imunidade pode ter influenciado as decisões de Bolsonaro.

Vale ressaltar a proximidade política entre Bolsonaro e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. Os dois líderes já estiveram em eventos juntos e trocam elogios públicos com frequência. Essa relação pode ter impacto nas investigações em curso, levando a um desfecho que poderá ter repercussões significativas no cenário político nacional e internacional.

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