JUSTIÇA – Ministro do STF Cristiano Zanin condena mais seis réus por atos golpistas de janeiro; pena pode chegar a 15 anos de prisão.

Na última sexta-feira (3), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin emitiu um voto que condena seis réus pela participação nos atos golpistas que ocorreram no dia 8 de janeiro. Com esse voto, o placar a favor da condenação desse grupo agora é de 2 votos a 0. A pena sugerida por Zanin varia entre 11 e 15 anos de prisão para cada um dos réus. No entanto, a decisão final sobre a pena de cada acusado será tomada ao término do julgamento virtual, que está previsto para o dia 7 de novembro.

Os réus que estão sendo julgados são Fabricio de Moura Gomes, Eduardo Zeferino Englert, Moises dos Anjos, Jorginho Cardoso de Azevedo, Rosana Maciel Gomes e Osmar Hilbrand. Todos eles foram presos pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto durante os atos de depredação. Além disso, caso a condenação seja confirmada, os réus também terão que pagar conjuntamente uma indenização de R$ 30 milhões, junto com todos os demais envolvidos no caso de depredação do patrimônio público.

As penas aplicadas aos réus estão relacionadas a diversos crimes, incluindo associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. Vale ressaltar que até o momento, os ministros do STF já condenaram um total de 20 réus pelo envolvimento nos atos de vandalismo contra a sede do STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.

Essas condenações são de extrema importância para o fortalecimento do Estado de Direito no país. A realização de atos de vandalismo e tentativa de golpe contra as instituições democráticas é uma afronta à democracia e à estabilidade do país. Portanto, é imprescindível que haja punição adequada para os responsáveis por esses crimes, garantindo, assim, a segurança e a confiança na democracia.

O tema desperta grande interesse e discussão na sociedade, uma vez que a depredação de patrimônio público e a tentativa de golpe representam ameaças à ordem democrática. É fundamental que as instituições judiciais estejam atentas para combater tais atos, assegurando a justiça e a proteção do Estado de Direito. O desfecho desse julgamento será decisivo para reafirmar a importância da democracia e da punição adequada para quem atenta contra ela.

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