As informações divulgadas pelo ministro revelaram que dentre os presos estão Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Chiquinho Brazão da União Brasil-RJ, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Uma fonte ligada à investigação indicou que essas prisões aconteceram em decorrência de novas evidências surgidas após a homologação do acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o executor dos assassinatos de Marielle e Anderson.
É importante ressaltar que devido à ligação de um dos suspeitos, o deputado federal Chiquinho Brazão, com foro privilegiado, o caso passou a ser conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação da Polícia Federal, em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público do Rio de Janeiro, marca um avanço significativo nas investigações e traz à tona detalhes chocantes sobre um dos crimes mais emblemáticos da história recente do Brasil.
A coletiva convocada por Ricardo Lewandowski demonstra o comprometimento das autoridades em esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita em relação ao assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A sociedade aguarda por mais desdobramentos e detalhes sobre a Operação Murder Inc, que promete revelar muito mais do que já foi exposto até o momento.