É importante ressaltar que este não foi o primeiro envolvimento do acusado em casos de natureza sexual. No ano de 2023, ele já havia sido preso preventivamente por atos obscenos cometidos em outra loja, onde se expôs para uma criança e sua avó no bairro do Jacintinho. Naquela ocasião, a sua prisão foi inicialmente mantida, mas depois substituída por medidas cautelares.
As imagens das câmeras de segurança da loja evidenciaram um padrão de comportamento preocupante por parte do suspeito. O homem se aproximou por trás de uma mulher que estava sozinha em um corredor, optando por encostar nela mesmo havendo espaço suficiente para passar sem contato físico. A vítima relatou ter sentido a ereção do suspeito, que tentou se justificar alegando não tê-la tocado, enquanto escondia sua ereção com uma lata de cerveja e uma sacola branca.
Diante dos fatos e do histórico do acusado, o juiz Geraldo Cavalcante Amorim destacou a periculosidade do suspeito, seu modus operandi de especial gravidade e o risco de reiteração delitiva, justificando a prisão preventiva como uma medida necessária para garantir a ordem pública.
A sociedade deve permanecer vigilante e atenta a casos como esse, que refletem a importância de um eficiente sistema judiciário e policial para coibir a prática de crimes e proteger a integridade e dignidade das pessoas. A decisão da Justiça alagoana de manter a prisão do acusado é um passo positivo no combate à violência e desrespeito.
