Durante o depoimento, Theóphilo confirmou que se encontrou três vezes com Bolsonaro, porém negou que tenha discutido a minuta do golpe, o uso de operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ou a decretação de Estado de Defesa ou de sítio no país. No entanto, ao ser questionado sobre o motivo da reunião realizada no dia 9 de dezembro de 2022, o general optou por permanecer em silêncio, alegando não ter o contexto das conversas.
Segundo informações da PF, nesta reunião Bolsonaro teria solicitado ajustes na minuta do golpe que estava sendo elaborada pelo governo. Theóphilo afirmou que compareceu ao encontro a pedido do general Freire Gomes, então comandante do Exército, porém Gomes negou essa afirmação durante seu depoimento à PF.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é o relator das investigações sobre a suposta tentativa de golpe, decidiu retirar o sigilo de todos os depoimentos prestados pelos envolvidos na operação. O caso continua sob investigação para esclarecer os detalhes sobre as reuniões e possíveis ações que estavam sendo discutidas entre Bolsonaro e os generais.