Justiça francesa investiga remuneração do presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, Tony Estanguet, superior ao permitido.

A Procuradoria Financeira Nacional da França abriu uma investigação sobre as condições salariais do presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris, Tony Estanguet. De acordo com uma fonte próxima ao caso, a remuneração anual de Estanguet chegou a 270.000 euros brutos, o equivalente a R$ 1.449.225, na cotação atual, até 2020. No entanto, o estatuto jurídico do comitê estipula que o montante deveria ter sido inferior a isso.

A abertura da investigação levanta questões sobre a transparência e o cumprimento das normas legais no âmbito do comitê organizador. A Procuradoria está focada em analisar os pagamentos realizados a Estanguet e determinar se houve irregularidades ou desrespeito às regras estabelecidas.

A remuneração de altos executivos em organizações esportivas tem sido motivo de controvérsia em muitos casos, e o atual cenário não é exceção. Com a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris cada vez mais próxima, a transparência e a gestão ética dos recursos públicos destinados ao evento ganham ainda mais relevância.

A Cojop divulgou em 2018 que Estanguet teria recebido o montante de 270.000 euros brutos anuais, um valor que vai de encontro ao estatuto do comitê. A discrepância levantou preocupações sobre a adequação dos pagamentos e a conformidade com as leis e regulamentos estabelecidos para a entidade.

A investigação em andamento ressalta a importância de uma gestão financeira responsável e em conformidade com os padrões legais. A transparência e a prestação de contas são fundamentais para garantir a integridade do comitê organizador e a confiança do público e dos órgãos fiscalizadores.

Estanguet, que também é um ex-atleta olímpico, está no centro da polêmica sobre a remuneração e terá que prestar esclarecimentos durante a investigação. A Procuradoria Financeira Nacional está comprometida em esclarecer os detalhes sobre a remuneração do presidente do Cojop e garantir que as normas legais e éticas sejam respeitadas. A sociedade e os órgãos de controle aguardam os desdobramentos dessa investigação para garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos destinados aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris.

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