A exposição intitulada “Paisagens Mineradas” ficará aberta ao público até 25 de fevereiro na Matilha Cultural, localizada no centro da cidade. A mostra apresenta obras de dez artistas visuais mulheres, que abordam o tema da mineração e seus impactos na sociedade e no meio ambiente. Fotografias, gravuras, esculturas, vídeos e instalações artísticas buscam provocar reflexões sobre o histórico da mineração no Brasil e seu impacto negativo na natureza e nas pessoas. As artistas participantes da exposição incluem nomes como Beá Meira, Julia Pontés, o coletivo Kujỹ Ete Marytykwa’awa, Isadora Canela, Isis Medeiros, Lis Haddad, Luana Vitra, Mari de Sá, Shirley Krenak e Silvia Noronha.
Além da exposição, está prevista a realização do “Ato Memória e Justiça pelas vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho” na Avenida Paulista, na quinta-feira (25). O evento é organizado pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, que foi fundado em homenagem a duas das vítimas da tragédia, juntamente com a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum). Durante o ato, está programado o acionamento de uma sirene no exato momento em que a barragem se rompeu, seguido por discursos em homenagem às vítimas nos horários marcantes do desastre.
O instituto aproveitará o evento para relançar o “Manifesto Basta de Impunidade. Justiça por Brumadinho”, exigindo celeridade no andamento dos processos e instando que todos os responsáveis sejam processados e julgados pelos crimes identificados nas investigações. Este é mais um esforço para manter viva a memória das vítimas e garantir que a tragédia não seja esquecida, ao mesmo tempo em que busca justiça para aqueles que foram afetados pelo desastre. Por meio dessas iniciativas, a comunidade busca manter a pressão sobre as autoridades e a empresa responsável para garantir que a impunidade não prevaleça.