Essa sequência de eventos teve início quando a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, assinou a autorização para a Justiça Federal prender o ex-jogador. Diante disso, a defesa de Robinho tentou evitar a prisão, recorrendo com um pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Luiz Fux em decisão monocrática.
O desfecho desse caso ocorreu um dia antes, quando por 9 votos a 2, a Corte Especial do STJ decidiu que o ex-jogador deveria cumprir a pena de 9 anos de prisão por estupro em solo brasileiro. A sentença foi estabelecida pela Justiça da Itália, onde Robinho foi condenado em três instâncias por um caso de estupro ocorrido dentro de uma boate em Milão, em 2013.
Essa reviravolta na vida do ex-jogador, que já teve momentos gloriosos nos campos de futebol, tem gerado grande repercussão e polêmica tanto no meio esportivo quanto na sociedade em geral. É um caso que expõe não apenas a questão da punição para crimes cometidos no exterior, mas também levanta debates sobre a responsabilidade e conduta de personalidades públicas diante da justiça. Robinho agora enfrenta um novo capítulo em sua vida, desta vez lidando com as consequências de atos do passado.
