Jovem de 25 anos descobre buraco no pulmão após uso de cigarros eletrônicos: alerta sobre os perigos do vape

Recentemente, um jovem de 25 anos, identificado como Joseph Lawrence e residente de Las Vegas, nos Estados Unidos, teve uma experiência assustadora ao descobrir um buraco em seu pulmão após o uso constante de cigarros eletrônicos. Usuário diário do dispositivo com sabor de frutas, o rapaz começou a sentir dificuldades para respirar no início deste mês, o que o levou a procurar ajuda médica e ser encaminhado ao hospital.

Os exames realizados diagnosticaram um pulmão colapsado, condição em que uma cavidade se forma no pulmão, permitindo que o ar entre no espaço vazio entre o órgão e a caixa torácica. Embora tratável, essa condição pode se tornar fatal em casos extremos.

De acordo com um estudo conduzido pelo Center for Tobacco Research do The Ohio State University Comprehensive Cancer Center e pela Southern California Keck School of Medicine, nos Estados Unidos, apenas 30 dias de uso de cigarros eletrônicos podem ocasionar problemas respiratórios graves, mesmo em indivíduos jovens e aparentemente saudáveis.

Após passar por essa situação angustiante, Joseph Lawrence recorreu às redes sociais para alertar sobre os perigos do uso de vapes, pedindo para que as pessoas considerem abandonar o hábito: “Se você fuma, por favor, considere desistir. Outro dia tive um buraco no pulmão e tive que ser levado às pressas para o pronto-socorro porque não conseguia respirar. Felizmente estou bem [agora] e não entrou em colapso total. Por favor, cuidem-se e parem de usar, não vale a pena”, escreveu ele em sua publicação.

Além de Joseph, outros casos semelhantes foram reportados nos Estados Unidos, incluindo um jovem de 19 anos na Virgínia Ocidental, cujo pulmão entrou em colapso quatro vezes devido ao uso de cigarros eletrônicos.

No Brasil, a venda e a importação de cigarros eletrônicos são proibidas devido aos riscos à saúde, como a presença de nicotina, substância psicoativa que pode causar dependência. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revisou essa questão em 2022 e optou por manter a proibição desses dispositivos, baseada em evidências científicas que demonstram a ineficácia dos cigarros eletrônicos no tratamento do tabagismo e os prejuízos que podem acarretar à saúde dos usuários.

Diante desses alertas e casos preocupantes, é importante que as pessoas estejam cientes dos potenciais males associados ao uso de cigarros eletrônicos e considerem medidas para proteger sua saúde e bem-estar.

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