Jornalistas bolsonaristas não cansam de passar vergonha

VERGONHA ALHEIA

Sentimento de vergonha, de constrangimento que alguém sente em relação ao comportamento de outra pessoa; ação de se sentir envergonhado por uma ação cometida por outra pessoa

No mundo bolsonarista existem vários tipos de seguidores do presidente Jair Bolsonaro. Um grupo expressivo se destaca. Estou falando dos jornalistas que usam suas supostas credibilidades para enaltecer o bolsonarismo, atacar a esquerda, particularmente o petê, e ainda por cima ganhar dinheiro com isso.

O mais notório dos jornalistas bolsonarista é o ex-global, Alexandre Garcia, cuja carreira tem como principal marca ter sido um dos bajuladores do presidente da ditadura militar, general João Bastista Figueiredo. Garcia também teve uma vida longa na Rede Globo de televisão, sendo apresentador e comentarista.

Agora, Alexandre, que está fora da Globo, tem um canal no Youtube e participações na CNN brasileira. Nestes dois locais o veterano jornalista tem usado e abusado de fake news e propaganda do uso indiscriminado de Cloroquina e outros remédios sem qualquer eficácia contra a Covid-19.

Com os avanços da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pelo Senado, Garcia foi obrigado, sob pena de ser enquadrado pelos crimes cometidos, de apagar vários vídeos e posts em redes sociais, onde enaltecia Bolsonaro e os remédios ineficazes contra a pandemia do novo coronavírus.

Correndo para evitar criar provas contra si, Alexandre Garcia esconde vídeos negacionistas sobre vacina e Covid. O jornalista tornou privado 429 vídeos e apagou outros 5 que divulgavam teorias que desacreditavam a efetividade das vacinas contra a Covid-19 e defendiam o uso da cloroquina. Dos 5 vídeos que foram deletados, dois espalhavam teorias conspiratórias que colocavam em dúvida a efetividade das vacinas contra a Covid-19 e outros três defendiam o tratamento precoce com cloroquina e ivermectina.

DIOGO MAINARDI

Considerado um dos mais raivosos contra a esquerda, petê e Lula, o jornalista pediu demissão da TV Cultura (emissora pública do Governo de São Paulo) e, consequentemente, do programa “Manhattan Connection”. Desde que o programa foi cancelado pela Globo, Mainardi e seus colgas de ‘Manhattan Connection’ se alojaram na TV comandada politicamente pelo governador de São Paulo João Dória.

Com uma fixação absurda contra Luiz Inácio Lula da Silva e o petê, Mainardi ultrapassou todos os limites ao xingar o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay. Descontente com as declarações do advogado que era um dos convidados do programa, Mainardi, ao perder argumentos, acabou mandando o jornalista tomar no ………..

Antes de atacar Kakay, Mainardi já tinha protagonizado indelicadezas contra Guilherme Boulos e Fernando Haddad.

A trajetória de Mainardi no jornalismo teve seu ápice quando ele trabalhou na revista Veja, onde era acusado de modificar ou incluir citações em matérias dos colegas jornalistas. O jornalista é partidário da polêmica pela polêmica e não disfarça que sente ojeriza por tudo o que diz respeito ao Brasil e aos brasileiros. Sua verve canalha serve de fio condutor na mídia dos preconceitos e do desprezo que nossa elite nunca disfarçou sentir pelos mais pobres.

Como acentuou muito bem em artigo publicado no Observatório da Imprensa, o jornalista Samir Thomaz lembrou o  grande Cláudio Abramo que costumava dizer que o Brasil é um país de canalhas. Referia-se, obviamente, a essa “veneranda” elite que temos, que há 500 anos chafurda no cinismo e na hipocrisia, sob os auspícios da ideologia de plantão e do reacionarismo de uma Igreja que agora sofre a concorrência dos evangélicos neopentecostais para ver quem dá o passo mais retrógrado, resume Samir.

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