O Exército israelense aumentou suas defesas aéreas e convocou reservistas para operar esses sistemas de proteção. O clima de tensão levou à suspensão das folgas dos militares em unidades de combate, refletindo a preocupação das autoridades em relação ao cenário instável na região.
O chefe da Diretoria de Inteligência do Exército israelense, Aharon Haliva, alertou sobre possíveis desafios pela frente, enfatizando a incerteza em relação ao futuro. A população de Israel também enfrentou problemas de conectividade com sistemas de navegação, afetando o trânsito e o funcionamento de aplicativos de transporte em cidades como Tel Aviv.
O ataque contra o prédio do Consulado do Irã em Damasco resultou na morte de 13 pessoas, incluindo altos oficiais das Forças Quds. A retórica de vingança por parte do Irã levanta preocupações sobre possíveis ações de represália em larga escala.
Com décadas de rivalidade, Israel e Irã têm travado um conflito indireto por meio de milícias em países como Líbano, Iraque e Síria. As recentes hostilidades, somadas à crise em Gaza, aumentaram o risco de um confronto direto entre os dois países.
Embora o Irã não tenha divulgado seus planos publicamente, Israel se prepara para enfrentar possíveis ataques vindos de aliados de Teerã na região. O premier Benjamin Netanyahu enfatizou a determinação de Israel em se defender e retaliar qualquer agressão contra o país.
A proximidade do “Dia de Jerusalém”, marcado pelo Irã, adiciona um elemento simbólico à situação já tensa na região. Apesar do clima de alerta, as autoridades israelenses pedem calma à população e garantem que as diretrizes de segurança serão informadas de maneira oficial e ordenada.