O porta-voz do ministério, Lior Haiat, afirmou que o novo número revisado leva em consideração a descoberta de “muitos corpos sem identificação” que posteriormente foram identificados como sendo de terroristas. Ele ressaltou que essas vítimas não eram israelenses.
O balanço de 1,2 mil mortos, a maioria civis, foi inicialmente relatado em um comunicado do ministério. A pasta alegou que “os terroristas do Hamas assassinaram a sangue frio 1,2 mil pessoas e sequestraram 240, incluindo bebês, crianças, mulheres e idosos”. Posteriormente, Haiat confirmou a revisão do balanço anterior em entrevista à AFP.
O ataque do Hamas provocou uma intensa resposta por parte de Israel, que prometeu “aniquilar” o grupo extremista. Uma campanha de bombardeios contra a Faixa de Gaza foi lançada, resultando em mais de 11 mil mortes até o momento, de acordo com informações do Ministério da Saúde do grupo islâmico, que governa o território. Entre as vítimas fatais, 4,5 mil eram crianças.
Enquanto isso, a fronteira de Gaza com o Egito foi fechada novamente, impedindo que brasileiros conseguissem atravessar. E a Embaixada de Israel negou ter convidado o presidente Jair Bolsonaro para uma reunião na Câmara.
A situação de violência na região continua a preocupar a comunidade internacional, que busca uma solução para conter o conflito entre Israel e o Hamas e evitar mais mortes e destruição. O número de vítimas fatais segue aumentando, e as hostilidades persistem, trazendo ainda mais instabilidade para a região do Oriente Médio.