Israel reabre posto de fronteira para aumentar envio de ajuda humanitária em Gaza após pressão dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tiveram uma conversa por telefone que resultou na reabertura temporária de um posto de fronteira no Norte da Faixa de Gaza para o aumento dos envios de ajuda humanitária. A Casa Branca condicionou seu apoio ao país à proteção dos civis em Gaza, o que levou Israel a adotar medidas imediatas para garantir o fluxo de ajuda à população civil na região.

Israel determinou a reabertura temporária do posto de fronteira de Erez, fechado desde outubro do ano passado devido a ataques do grupo Hamas. A quantidade de caminhões que terão permissão para passar e o tempo de duração da reabertura não foram especificados. Organizações de ajuda humanitária criticaram os critérios usados por Israel, alegando que atrasam a chegada da ajuda e impedem que muitos veículos entrem em Gaza.

Além da passagem de Erez, o governo israelense autorizou o uso do porto de Ashdod para o trânsito de alimentos e medicamentos. Netanyahu também permitiu o aumento da carga humanitária proveniente da Jordânia através do posto de fronteira de Kerem Shalom. Esta decisão ocorre após pressão da Casa Branca para permitir um maior acesso de ajuda a Gaza, que enfrenta dificuldades de abastecimento de alimentos e insumos médicos.

A conversa entre Biden e Netanyahu aconteceu dias após a morte de sete trabalhadores humanitários atingidos por foguetes israelenses em Gaza. Biden cobrou medidas concretas do primeiro-ministro para lidar com as mortes de civis, o sofrimento humano e garantir a segurança dos trabalhadores humanitários. O presidente americano ainda pediu um cessar-fogo imediato no território palestino.

O anúncio das ações de Israel foi elogiado pelo Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e pela ONU, que ressaltaram a importância da implementação rápida e efetiva das medidas. A comunidade internacional segue acompanhando de perto a situação em Gaza e pressionando por um fim dos combates e por um amplo fluxo de ajuda humanitária para a região.

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