De acordo com informações reveladas durante a investigação, Spinola teve seu Porsche Macan encontrado em um imóvel supostamente ligado a Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, que foi líder do PCC e atualmente cumpre uma pena de 12 anos de prisão por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Tuta, que teria adquirido o apartamento onde o carro de Spinola foi encontrado em 2017 através de um intermediário envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro, encontra-se atualmente em paradeiro desconhecido, sob suspeita de desviar fundos da facção criminosa.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, responsável por investigar e combater grupos criminosos como o PCC, descobriu evidências que ligam Spinola a Cariani, incluindo mensagens de WhatsApp que indicam uma estreita relação entre os dois. A descoberta de uma viagem conjunta para Cancún, no México, realizada em 2015, também veio à tona durante a investigação, levantando ainda mais suspeitas sobre a natureza dessa relação.
Diante de todas essas revelações, Renato Cariani, conhecido por suas postagens nas redes sociais em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, negou veementemente as acusações que pesam sobre ele. A investigação segue em andamento, à medida que mais detalhes sobre os vínculos entre Cariani, Spinola e o PCC vêm à tona, lançando luz sobre um caso que promete chocar a opinião pública.