Investigação da Polícia Federal revela participação efetiva de Bolsonaro em suposto plano de golpe de Estado no Brasil.

Após a revelação de detalhes do suposto plano de ruptura institucional envolvendo Jair Bolsonaro, a Polícia Federal avalia que há evidências da participação efetiva do ex-presidente no caso. Bolsonaro está sendo investigado por diversos crimes, incluindo golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e organização criminosa.

Segundo os depoimentos de comandantes das Forças Armadas, Bolsonaro teria apresentado hipóteses para a realização de um golpe em reuniões realizadas no Palácio do Alvorada após o segundo turno das eleições que deram a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva. O então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, detalhou a possibilidade de utilizar institutos jurídicos como GLO, Estado de Defesa e Estado de Sítio para contestar o resultado eleitoral.

O general Freire Gomes ainda relatou que esteve presente em uma reunião no Palácio da Alvorada, onde um assessor especial da Presidência leu os fundamentos jurídicos de um eventual decreto de golpe. O texto, que expressava a necessidade de restauração do Estado Democrático de Direito, foi redigido com base na Constituição Federal de 1988 e continha termos frequentemente utilizados por Bolsonaro, como “jogar dentro das quatro linhas”.

Outro comandante das Forças Armadas, o então comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior, afirmou à PF que Bolsonaro estava ciente de que a Comissão de Transparência das Eleições não encontrou fraudes nas eleições de 2022. Mesmo assim, o ex-presidente continuou questionando o sistema eleitoral e levantando dúvidas sobre a votação.

Diante das evidências apresentadas, a defesa de Bolsonaro nega qualquer envolvimento em um plano de golpe, ressaltando que durante sua gestão o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. As investigações continuam para esclarecer o papel de Bolsonaro na trama de ruptura institucional.

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