De acordo com a Comissão Executiva da UE, o comissário climático Wopke Hoekstra está pronto para anunciar a contribuição financeira substancial da UE e de seus Estados-membros para o fundo de perdas e danos na conferência, no contexto de um resultado ambicioso. No entanto, a UE não especificou o tamanho da contribuição planejada.
Além disso, o bloco de 27 nações pretende comprometer-se com o financiamento na COP 28, a fim de ajudar os países a cumprir a promessa de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030. O financiamento é uma das maiores questões nas negociações climáticas anuais da Organização das Nações Unidas (ONU), e a iniciativa da UE poderá incentivar outros acordos na cúpula, onde os países considerarão a possibilidade de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis e tomar outras medidas para reduzir as emissões.
No ano passado, os países concordaram em lançar o fundo de danos climáticos, um acordo considerado um avanço pelas nações em desenvolvimento, que há muito tempo exigem apoio para lidar com os danos causados pelo clima, como secas, inundações e elevação dos mares. Até o momento, nenhum país fez uma promessa financeira específica para o fundo, embora alguns tenham demonstrado interesse.
Os Estados Unidos também sinalizaram apoio ao fundo, com o enviado dos EUA para o clima, John Kerry, afirmando que Washington colocará “milhões de dólares no fundo na COP”. A expectativa é que a cúpula climática COP 28 seja marcada por avanços significativos no combate às mudanças climáticas e na mitigação dos danos causados por elas.
