De acordo com o código penal indiano, o estupro coletivo é passível de uma pena mínima de 20 anos de prisão, podendo chegar até a prisão perpétua. Em casos envolvendo vítimas menores de 16 anos, os criminosos podem até ser condenados à morte, de acordo com a legislação do país. A notícia da prisão dos acusados foi compartilhada pela vítima brasileira nas redes sociais, onde expressou sua gratidão e pediu por justiça não apenas para si, mas para todas as mulheres que sofrem violência.
O crime ocorreu durante a noite de sexta-feira (1º) em Dumka, no estado de Jharkand, no nordeste da Índia, enquanto o casal acampava. Os agressores invadiram a barraca onde estavam hospedados e agrediram tanto a vítima quanto seu marido, que é espanhol. Após o episódio, as vítimas procuraram ajuda da polícia e receberam cuidados médicos, sendo compensadas financeiramente pelo governo indiano.
A brasileira e seu esposo, conhecidos por compartilharem suas aventuras de viagem pelas redes sociais, estavam percorrendo a Índia desde julho do ano passado. No entanto, tiveram sua jornada interrompida de forma violenta e traumática. A embaixada do Brasil na Índia permanece prestando assistência à vítima, em colaboração com as autoridades espanholas e indianas.
A embaixada da Espanha na Índia também se manifestou sobre o caso, reafirmando o compromisso global com a eliminação da violência contra as mulheres. É fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que situações como essas se repitam, garantindo a segurança e integridade de todos.