No encontro do Conselho de Segurança, Michel direcionou a sua mensagem diretamente à delegação chinesa, afirmando que como nações responsáveis, é necessário unir forças para persuadir a Rússia a acabar com a guerra atual, que está causando danos significativos à população.
O vice-presidente da China, Han Zheng, representou o país na reunião do conselho de 15 membros. Vale ressaltar que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, também participou desse encontro.
Na Assembleia Geral da ONU, composta por 193 membros, a China se absteve de votar, mesmo diante da esmagadora demanda para que a Rússia retirasse suas tropas da Ucrânia e encerrasse os combates. A invasão russa em fevereiro de 2022 gerou diversas críticas e preocupações internacionais.
A atitude de neutralidade da China pode ser vista como uma tentativa de permanecer em uma posição diplomática equilibrada em relação ao conflito na Ucrânia. Embora tenham ressaltado que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas, a China acredita que todas as preocupações de segurança devam ser devidamente abordadas.
Essa questão gera um debate sobre o papel da China como uma das principais potências mundiais, uma vez que seu apoio ou condenação pode ter um impacto significativo nas negociações internacionais.
O pedido de Michel à China durante a Assembleia Geral da ONU demonstra a preocupação e o comprometimento da comunidade internacional em buscar uma solução pacífica para a crise na Ucrânia. Ainda é incerto como a China irá responder a esse apelo e qual será o desenrolar dessa situação, mas é evidente que a pressão internacional sobre a Rússia está aumentando.