Fundada há 78 anos, a Télam tinha como objetivo disseminar informações por todo o território argentino, com um caráter federal e pluralista. Com mais de 700 funcionários, a agência é a única no país que conta com correspondentes em todas as províncias argentinas, produzindo cerca de 500 matérias por dia. Além disso, a Télam também possui parcerias com diferentes instituições de imprensa internacionais, incluindo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que abriga a Agência Brasil.
A surpresa não parou por aí. Milei anunciou que pretende enviar ao Congresso um pacote de leis denominado “anticasta”, que inclui medidas como a eliminação das aposentadorias privilegiadas para presidente e vice-presidente, e a penalização como crime “imprescritível” de funcionários e legisladores que aprovarem um orçamento que financie o déficit fiscal com emissão monetária.
A repercussão do anúncio do presidente argentino tem sido intensa. Muitos setores da sociedade civil e jornalistas manifestaram preocupação com a possibilidade de um impacto negativo na liberdade de imprensa e na pluralidade de informações no país. A decisão de fechar a Télam gerou debates acalorados sobre a importância do papel dos veículos de comunicação públicos na sociedade.
Com base nas informações divulgadas, é possível perceber que a decisão de Milei de fechar a agência Télam terá desdobramentos importantes e controversos no cenário político e midiático argentino. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história para entender o real impacto que essa medida terá no país.