O encontro, que aconteceu na Marina da Glória, contou com a presença de 45 delegações de integrantes do G20, convidados e entidades multilaterais, como a ONU, FMI e OMC. Além disso, 32 países estiveram presentes com representantes de nível ministerial, incluindo o secretário de Estado americano, Antony Blinken, o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron.
A discussão abordou a participação e importância do grupo no diálogo e resolução de conflitos e tensões internacionais, com destaque para a situação na Ucrânia e na Faixa de Gaza. O chanceler brasileiro ressaltou a condenação da guerra na Ucrânia por vários países, bem como a preocupação com o conflito na Palestina e a demanda pela libertação imediata dos reféns do Hamas.
A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza foi mencionada, sendo apresentados diversos apelos pela cessação das hostilidades e pedidos de liberação imediata de acesso para ajuda humanitária. Outro ponto abordado foi a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU, visando a inclusão de novos países membros e um aumento na representação.
Além disso, o G20 acolheu as demais prioridades da presidência rotativa brasileira, como a busca da inclusão social, combate à fome e à pobreza, e a promoção do desenvolvimento sustentável. Entre os participantes do G20, destacam-se países como África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, Canadá, China, entre outros, representando cerca de 85% da economia mundial.
A presidência brasileira do G20 anunciou a realização de um novo encontro extraordinário dos chanceleres em setembro, em Nova York, à margem da abertura da 79ª Assembleia-Geral da ONU, com a participação de todos os países, independentemente de terem assento no G20. A reunião de cúpula do G20, com a presença dos chefes de Estado e de governos, está prevista para novembro na cidade do Rio de Janeiro.