Este é o primeiro encontro presencial do grupo desde o início da pandemia de Covid-19. Estão presentes os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Xi Jinping (China), além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de forma remota.
Uma das questões a serem abordadas durante a plenária é a expansão do Brics. Até o momento, pelo menos 22 países manifestaram formalmente interesse em integrar o grupo, incluindo Argentina, Arábia Saudita e Irã. Além disso, as discussões também envolvem o uso de moedas locais para transações comerciais entre os países do bloco.
Após a plenária principal, a cúpula prossegue com uma plenária ampliada, na qual cerca de 40 países convidados participarão, a maioria chefes de Estado e de governo de nações interessadas em ingressar no Brics. No último dia da cúpula, estão previstas duas sessões de diálogo de países amigos do Brics, envolvendo nações do continente africano e de outras regiões do planeta.
No primeiro dia da cúpula, o presidente Lula participou da abertura do Fórum Empresarial ao lado dos líderes da Índia e África do Sul. Durante o evento, ele destacou o novo Programa de Aceleração do Crescimento, lançado pelo governo brasileiro, que tem o potencial de movimentar US$ 340 bilhões e gerar oportunidades para os países do bloco.
Após a Cúpula do Brics, Lula viajará para a capital de Angola, Luanda, onde será recebido pelo presidente João Lourenço. Durante a visita, serão discutidos temas como cooperação bilateral e reforço das ligações históricas entre os dois países. Além disso, Lula participará de um seminário na Assembleia Nacional de Angola e de um evento empresarial com a presença de empresários brasileiros. Também estão previstas assinaturas de acordos nas áreas de agricultura, processamento de dados, saúde e educação.
Após sua visita à Angola, Lula irá a São Tomé e Príncipe para participar da 14ª Conferência de Chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Esta entidade possui como membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Em seguida, ele retornará ao Brasil.
