Essas declarações do secretário-geral vêm como resposta à intensificação dos confrontos entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. As agências humanitárias alertam para uma catástrofe iminente na região de Gaza, onde vivem cerca de 2,3 milhões de habitantes sujeitos a um bloqueio imposto por Israel. Segundo as autoridades de saúde do enclave controlado pelo Hamas, mais de 7.650 palestinos já foram mortos desde o início dos bombardeios israelenses, a maioria civis.
Além disso, Gaza foi praticamente isolada do mundo desde a noite de sexta-feira, quando houve uma interrupção quase total nas comunicações. O Crescente Vermelho Palestino atribui esse apagão a Israel, o que tem gerado preocupação com a segurança do pessoal da ONU que está em Gaza prestando assistência humanitária.
A situação tem causado impactos significativos na área da saúde, com ambulâncias sendo impedidas de operar e a retirada de pacientes sendo dificultada. Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que o bloqueio também está afetando a segurança e o bem-estar das pessoas, que não têm condições de buscar abrigo seguro.
Diante desse contexto, agências humanitárias têm redobrado os apelos por um cessar-fogo imediato em Gaza. A preocupação com a população civil e a necessidade urgente de ajuda humanitária têm mobilizado a comunidade internacional, que busca encontrar uma solução para o conflito. No entanto, é importante ressaltar que não houve a divulgação da fonte original dessas informações.