Durante a coletiva, o comandante ressaltou que a primeira etapa da operação já trouxe quase mil pessoas de volta ao Brasil. Ele explicou que a expectativa para a segunda etapa, que inicia no próximo domingo, é que o primeiro avião saia de Tel Aviv, em Israel. Damasceno ressaltou que a manutenção do corredor aéreo entre Tel Aviv e o Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, é a melhor opção encontrada até o momento.
Até o momento, foram realizados três voos de repatriação, totalizando 494 passageiros de volta ao Brasil. O último voo chegou na manhã de sexta-feira, trazendo 69 passageiros, sendo cinco deles desembarcados em Recife e os demais na Base Aérea de Guarulhos.
Além da repatriação dos brasileiros que estão em Israel, a Força Aérea também está se preparando para a primeira operação de resgate dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Um avião VC-2 (Embraer 190), utilizado pela presidência da República, está pronto para partir do aeroporto de Roma, na Itália, aguardando autorização das autoridades egípcias.
Esse avião deve pousar no Egito, já que a expectativa é que os brasileiros sejam transportados pelo posto de fronteira de Rafah, que conecta Gaza com a Península do Sinai, no território egípcio.
Durante a coletiva, o comandante elogiou o trabalho do Itamaraty na coordenação dos voos e ressaltou que, apesar do momento complexo, a Força Aérea estará pronta para cumprir sua missão.
Antes de falar com a imprensa, o comandante foi saudado pelo familiar de uma brasileira grávida que chegou na Base Aérea de Guarulhos pela operação de repatriação. O pai da brasileira agradeceu ao comandante pelo voo que trouxe sua filha de volta ao Brasil.
O comandante ressaltou que este foi o primeiro voo de repatriação feito com o avião KC-390 Millennium da FAB, o qual teve que fazer escalas em Tel Aviv, Lisboa e Recife. Além dos 69 passageiros, o voo contou com cerca de 12 tripulantes, incluindo pilotos, médicos e psicólogos da Força Aérea. O comandante destacou a importância da equipe multidisciplinar na área da saúde da Força Aérea e a disposição do Ministério da Saúde em ajudar no pós-voo, já que as pessoas ficam emocionadas com o retorno ao Brasil.
