A aprovação da lei que proíbe a presença do TikTok nos Estados Unidos, caso a ByteDance, empresa proprietária da rede social chinesa, não venda a plataforma, tem gerado polêmica e reflexões sobre a liderança tecnológica e geopolítica dos norte-americanos. Especialistas em tecnologia e redes digitais acreditam que os EUA estão perdendo a supremacia global que exerceram por décadas.
O TikTok, com sua tecnologia algorítmica inovadora, tem se destacado por sua capacidade de cativar usuários e fornecer conteúdos personalizados, o que tem contribuído para seu enorme sucesso nos EUA e em outros países, como o Brasil. Em contrapartida, outras redes sociais estão perdendo espaço diante do crescimento do TikTok.
Segundo o professor Sergio Amadeu, especialista em redes digitais, a proibição do TikTok nos EUA se baseia na alegação de que a relação da empresa ByteDance com a China representa uma ameaça à segurança nacional, devido à coleta de dados dos usuários. No entanto, Amadeu ressalta que a prática de coleta de dados é comum em diversas plataformas sociais, a maioria delas controlada por corporações dos EUA.
A decisão do governo dos EUA de barrar o TikTok tem gerado controvérsias, com críticas de especialistas que questionam a suposta invasão de privacidade pelos chineses. Para alguns, a medida reflete uma estratégia geopolítica dos EUA para frear o crescimento tecnológico da China e manter sua supremacia.
A venda do TikTok para uma empresa não chinesa poderia garantir a continuidade da plataforma nos EUA, porém, especialistas alertam que a transferência de tecnologia pode resultar no desligamento do sistema algorítmico distintivo do TikTok. Além disso, a ameaça de banimento do TikTok nos EUA levanta questões sobre liberdade de expressão e interesses geopolíticos na era digital.
