A Real Academia Sueca de Ciências atribuiu o prêmio “pelos métodos experimentais que geram pulsos de luz em atossegundos para o estudo da dinâmica de elétrons na matéria”. Para a academia, as pesquisas dos três “deram à humanidade novas ferramentas para explorar o mundo dos elétrons dentro dos átomos e moléculas”.
Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L’Huillier demonstraram que há como “criar pulsos de luz extremamente curtos que podem ser usados para medir os processos rápidos nos quais os elétrons se movem ou mudam de energia”. Essa descoberta abre a porta para explorar os mecanismos governados por elétrons.
No comunicado da Real Academia Sueca de Ciências, é explicado que há aplicações potenciais em várias áreas para essas descobertas. Na eletrônica, por exemplo, é importante compreender e controlar o comportamento dos elétrons em determinado material. Além disso, os pulsos de atossegundo podem ser utilizados para identificar diferentes moléculas, como em diagnósticos médicos.
A temporada de 2023 dos prêmios Nobel está em andamento, já tendo sido anunciados os vencedores do prêmio de Medicina. Até o dia 9 de outubro serão divulgados os ganhadores dos prêmios de Química, Literatura, Paz e Ciências Econômicas. Todos esses anúncios ocorrerão em Estocolmo, com exceção do Nobel da Paz, que será atribuído pelo Comitê Nobel Norueguês em Oslo.
É importante ressaltar que os vencedores do Prêmio Nobel receberão um milhão de coroas suecas extras, totalizando 11 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 970 mil).
Essa premiação é uma grande conquista para Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L’Huillier, que realizaram pesquisas fundamentais na área da física e contribuíram significativamente para o avanço do conhecimento científico. Suas descobertas têm o potencial de impactar diversas áreas, abrindo caminho para avanços tecnológicos e aplicações práticas.