Após essas discussões, é elaborado um comunicado oficial que reflete as ideias e propostas apresentadas durante a cúpula. Para auxiliar nesse processo, a sociedade civil e outras autoridades se organizam em 13 grupos de engajamento, abarcando diversas áreas como negócios, direitos trabalhistas, justiça, juventude e mulheres. Um destes grupos é o C20, composto por organizações sociais que se dedicam a produzir propostas para influenciar os líderes globais.
O coordenador do C20, Henrique Frota, ressalta que cerca de 1,5 mil organizações sociais de mais de 60 países já se inscreveram para participar do processo de elaboração do documento que será discutido com os governos do G20 até novembro. Com as inscrições ainda em andamento, espera-se que esse número cresça ainda mais.
Os trabalhos de construção das propostas ocorrerão de março a junho, contando com a contribuição e acumulado de debates anteriores. Em vista da próxima reunião de cúpula do G20, que terá lugar na cidade do Rio de Janeiro, a presidência brasileira pautará temas como enfrentamento da fome e pobreza, desenvolvimento sustentável, transição energética e reforma do sistema multilateral.
Além do C20, outros grupos de engajamento como L20, W20 e T20, entre outros, terão a oportunidade de negociar suas propostas com os governos presentes. Com a inclusão da União Africana ao G20 em 2023, o grupo agora é composto por 19 países e duas entidades regionais.
