De acordo com Ramaphosa, a nova composição do Brics passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2024. Ele afirmou: “Decidimos convidar Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes para se tornarem membros permanentes do Brics. Valorizamos o interesse de outros países em construir uma parceria com o Brics”.
A ampliação do bloco foi comentada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas redes sociais. Lula destacou a relevância do Brics e o crescente interesse de outros países em aderir ao grupo. Ele afirmou: “É com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas ao Brics à Arábia Saudita, à Argentina, ao Egito, aos Emirados Árabes Unidos, à Etiópia e ao Irã”.
O ex-presidente ressaltou a importância da diversidade dos países membros do Brics, afirmando que essa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI.
O Brics foi criado em 2006 com o objetivo de fortalecer a cooperação entre os países membros nas áreas econômica, política e cultural, além de buscar um papel mais significativo no cenário internacional. Os países do bloco representam aproximadamente 40% da população mundial e 23% do Produto Interno Bruto (PIB) global.
A expansão do Brics para incluir Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã demonstra o reconhecimento da importância do grupo e o desejo desses países de se unirem a essa parceria estratégica. A inclusão de novos membros tende a fortalecer a capacidade do bloco de influenciar e moldar a ordem mundial, promovendo um ambiente mais justo e equilibrado para todas as nações. A entrada desses países também pode abrir portas para novas colaborações e oportunidades de negócios entre os membros. A expansão do Brics marca mais um marco significativo na busca por uma cooperação global mais efetiva e um desenvolvimento sustentável para todos os envolvidos.
