No entanto, há expectativa de que os 34 brasileiros que aguardam autorização também sejam incluídos na lista desta quarta-feira. É importante ressaltar que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, garantiu que os brasileiros deixariam a zona de conflito até amanhã.
Atualmente, a fronteira de Rafah, que liga o Egito à Faixa de Gaza, é o único local permitido para entrada e saída de pessoas e mercadorias no enclave palestino. Desde a última quarta-feira, estrangeiros e palestinos feridos têm sido autorizados a deixar Gaza. No entanto, a fronteira foi fechada após um bombardeio israelense a um comboio de ambulâncias com feridos que haviam recebido permissão para deixar o país. A fronteira só foi reaberta nesta segunda-feira.
A lista com os estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza é elaborada pelas autoridades egípcias e israelenses, conforme informou o Itamaraty. Os 34 brasileiros que aguardam autorização estão abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. O esquema de resgate prevê auxílio desde a saída da Faixa de Gaza até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um aeroporto da Força Aérea Brasileira (FAB) os aguarda.
Devido ao cerco imposto por Israel à Faixa de Gaza, os brasileiros e as agências de ajuda humanitária têm enfrentado dificuldades, como a falta de água potável, eletricidade, alimentos e remédios no enclave palestino. Segundo a ONU, a ajuda humanitária autorizada a entrar não é suficiente para suprir as necessidades de aproximadamente 2,2 milhões de pessoas que vivem na região.
É preciso que as autoridades egípcias e israelenses agilizem as autorizações para que os brasileiros possam deixar a Faixa de Gaza o mais rápido possível, garantindo sua segurança e bem-estar. A situação na região é preocupante e exige ações urgentes para garantir o respeito aos direitos humanos e a prestação adequada de assistência à população afetada pelo conflito.
