INTERNACIONAL – “Bombardeio em Gaza mata familiares de brasileiro palestino; situação caótica impede evacuação da região”

O brasileiro Hassan Rabee, de 30 anos, recebeu uma trágica notícia nesta sexta-feira (2). Seu primo, a esposa, e os filhos e netos do casal foram mortos em um bombardeio no norte da Faixa de Gaza durante a noite de quinta-feira. Rabee, um palestino naturalizado brasileiro que vive em São Paulo desde 2014, tinha ido visitar a família poucos dias antes do início das hostilidades entre Israel e Hamas. Ele está agora com sua esposa e suas duas filhas pequenas, também brasileiras, em meio ao conflito.

Em um vídeo enviado à imprensa, Rabee conta que o prédio onde seu primo vivia com a família em Jabalia foi destruído pelos bombardeios. Segundo relatos, mais de 60 pessoas moravam no edifício. Rabee descreve seu primo como um homem trabalhador e inocente, que não tinha nada a ver com o conflito. A tristeza e o choque estão evidentes em suas palavras.

A situação de Hassan Rabee e sua família ainda é tensa. Ontem, uma bomba caiu próximo à casa onde eles se abrigam, à espera da abertura da fronteira com o Egito. Infelizmente, não há previsão para a abertura da fronteira, o que impede a saída de palestinos e estrangeiros da região. O Itamaraty, órgão responsável pela política externa brasileira, informou que estão buscando soluções para ajudar os cidadãos brasileiros no local.

Por enquanto, a família de Rabee tem sido atendida com água, alimentos e suporte psicológico oferecido pelo escritório de representação do Brasil em Ramala, capital da Cisjordânia. Além de Hassan Rabee e sua família, há outros 30 brasileiros na Faixa de Gaza que aguardam ansiosamente a oportunidade de deixar a zona de guerra.

É extremamente lamentável que vidas inocentes sejam perdidas em meio a esse conflito devastador. Esperamos que a situação se resolva o mais rápido possível e que a paz possa prevalecer na região. Enquanto isso, os brasileiros afetados pela guerra contam com a assistência e o apoio do governo brasileiro e das autoridades internacionais para enfrentar essa realidade triste e difícil.

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