O tiroteio ocorreu no prédio da faculdade de artes da universidade, localizada na movimentada Praça Jan Palach, levando as autoridades a isolar a área para conter a situação. A polícia também informou que o pai do atirador foi encontrado morto nas proximidades da universidade antes do incidente.
O prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, expressou sua consternação com o ocorrido, afirmando que a tragédia reflete a mudança no mundo atual, onde ataques de atiradores individuais estão se tornando cada vez mais comuns. Petr Nedoma, diretor da Galeria Rudolfinum, testemunhou o atirador de perto, descrevendo-o como um jovem que disparava uma arma automática em direção à ponte Manes, antes de jogar a arma na rua e levantar as mãos.
A notícia do tiroteio rapidamente se espalhou, levando ao envio de um alerta por e-mail aos estudantes e funcionários da faculdade, instruindo-os a se trancarem em seus escritórios e evitar sair. Imagens divulgadas na mídia mostraram ambulâncias e viaturas de polícia alinhadas ao redor do prédio da universidade, enquanto a polícia continuava sua operação de segurança na Praça Jan Palach.
Além disso, relatos de testemunhas surgiram nas redes sociais, incluindo uma foto compartilhada por um usuário mostrando um grupo de estudantes agachados em um parapeito do prédio, buscando proteção contra o atirador. O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, cancelou seus planos de viagem e se dirigiu imediatamente para Praga para acompanhar de perto a situação.
Crimes envolvendo armas de fogo são considerados raros na República Tcheca, com o país tendo vivenciado outro episódio trágico em 2019, quando um homem armado matou seis pessoas em um hospital em Ostrava, antes de tirar a própria vida. No entanto, o tiroteio na Universidade Charles serviu como um doloroso lembrete dos crescentes desafios de segurança enfrentados em um mundo em constante mudança.
