INTERNACIONAL – Ataque do Hamas contra Israel é considerado “um direito natural e uma resposta merecida” pelo movimento islâmico

O movimento islâmico Hamas se manifestou no último domingo (14) em relação à resposta do Irã contra Israel, considerando-a um “direito natural e uma resposta merecida”. O ataque realizado pelo Irã no sábado (13) envolveu mais de 300 drones, mísseis balísticos e de cruzeiro lançados contra Israel, como uma retaliação ao crime de ataque ao consulado iraniano em Damasco no início do mês.

Segundo o Hamas, a operação militar realizada pelo Irã foi uma resposta legítima à entidade sionista ocupante. O movimento, apoiado por Teerã, fez um apelo aos países árabes, povos livres do mundo e forças de resistência da região para continuarem apoiando a liberdade e independência do povo palestino diante da guerra travada com Israel na Faixa de Gaza, que já resultou na morte de mais de 33,6 mil pessoas em seis meses.

O Hamas também incentivou as forças da nação a apoiarem a resistência e a operação Al Aqsa Flood, referindo-se aos ataques realizados contra Israel em outubro de 2023. O ataque ao consulado iraniano em Damasco resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis sírios, mas Israel não assumiu a responsabilidade, como é comum nesses casos.

O Exército israelense informou que conseguiu interceptar a maioria dos drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos lançados pelo Irã, garantindo a segurança do território israelense. Segundo o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, a interceptação de 99% das ameaças representa uma conquista estratégica significativa.

Durante uma coletiva de imprensa, Hagari confirmou que o ataque envolveu mais de 300 ameaças de diferentes tipos, com lançamentos vindos dos territórios do Iraque e do Iêmen. O confronto entre o Irã e Israel continua a gerar tensões na região, com ambos os lados demonstrando determinação em defender seus interesses.

Este episódio reflete a complexidade das relações no Oriente Médio e a fragilidade da situação na região, onde conflitos históricos e interesses políticos se sobrepõem, gerando violência e instabilidade. A comunidade internacional segue atenta e preocupada com os desdobramentos desses eventos e o impacto que podem ter no cenário global.

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