A referência feita pelo jornal argentino remete a setembro de 2023, quando o Boca Juniors, clube pelo qual Romero atua, enfrentou o Palmeiras e empatou em 0 a 0 no jogo de ida das semifinais da Libertadores, realizado na Bombonera.
Na época, antes do jogo da volta em São Paulo, programado para 5 de outubro, o goleiro criticou o campo do Allianz Parque, dizendo: “O que me preocupa simplesmente é ser sintético, e não gramado natural. É raro que a esta altura da vida estejamos falando que uma equipe de futebol tem campo sintético. A Conmebol e a Fifa deveriam dizer: ou híbrido ou natural. Porque é futebol. Para o campo sintético, tem hóquei.”
O jogo no estádio do Palmeiras terminou em 1 a 1, e o Boca conseguiu a vaga na final, onde perdeu para o Fluminense no Maracanã, ao vencer o verdão nos pênaltis.
Os problemas com o gramado do Allianz Parque não são recentes. No dia 28 do último mês, o Palmeiras venceu o Santos por 2 a 1 no estádio, e a partida foi marcada por reclamações sobre as condições do campo. O próprio Palmeiras divulgou uma nota reclamando das condições do gramado e informando que só voltaria a jogar na arena quando o piso fosse melhorado. O clube até ameaçou exigir a interdição do estádio.
Nesta sexta-feira, uma nota assinada por Fábio Moraes, diretor-executivo do Departamento de Competições da FPF, detalhou que o motivo do veto ao estádio foi a “não conformidade de um dos componentes utilizados (termoplástico), devidamente atestada pelo responsável técnico da FPF”. A federação informou que o campo poderá ser liberado após “sanado o problema”. A interdição do Allianz Parque, estádio em que o Palmeiras manda os seus jogos, nesta sexta-feira repercutiu até entre os hermanos. Após a determinação da Federação Paulista de Futebol (FPF), por conta da “falta de condição do gramado”, o Diário Olé noticiou que o goleiro campeão do mundo pela Argentina, Sergio Romero, apelidado como Chiquito, “tinha razão”.
