A taxa em 12 meses teve um aumento de 4,14%, mostrando uma leve queda em relação à taxa de 4,51% registrada até setembro. O índice INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados, sendo utilizado como referência para a correção salarial de trabalhadores.
De acordo com os dados do IBGE, a desaceleração da inflação medida pelo INPC pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo a baixa demanda por produtos e serviços em meio à crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, a redução do auxílio emergencial e o aumento do desemprego.
O aumento moderado da inflação em outubro reflete a relativa estabilidade dos preços, especialmente em meio às incertezas econômicas e ao cenário de recuperação lenta da atividade produtiva. No entanto, alguns setores específicos apresentaram variações significativas de preços, tais como alimentos e produtos de higiene, que tiveram aumentos mais expressivos em comparação com outros itens.
A expectativa para os próximos meses é que a inflação continue a apresentar oscilações, influenciada pela situação econômica do país, pela taxa de câmbio e pelo comportamento do mercado de commodities. O governo e o Banco Central estão atentos a esses movimentos e podem adotar medidas para conter a inflação, visando preservar o poder de compra da população e garantir a estabilidade econômica.