Os setores que mais contribuíram para essa queda foram os produtos químicos, que registraram uma redução de 17,25% nos preços, seguidos pelo refino de petróleo e biocombustíveis, com uma queda de 15,45%, papel e celulose, com uma redução de 15,23%, e metalurgia, com uma queda de 9,77%. Estes foram os principais destaques negativos no acumulado do ano.
Em relação à influência no índice geral, o refino de petróleo e biocombustíveis foi o destaque negativo, com uma contribuição de -1,85 ponto percentual, seguido pelos produtos químicos, com -1,51 p.p., metalurgia, com -0,60 p.p. e alimentos, com -0,60 p.p.
Quanto às grandes categorias econômicas, os bens de capital apresentaram uma queda de 1,62%, os bens intermediários registraram um recuo de 7,87% e os bens de consumo tiveram uma redução de 0,96% em seus preços, no acumulado do ano. Ao analisar os bens de consumo, observa-se um aumento de 2,37% nos preços dos bens duráveis e uma redução de 1,61% nos preços dos bens semiduráveis e não duráveis.
Esses dados refletem a situação econômica do país e podem impactar o comportamento do consumidor e das empresas nos próximos meses. A queda nos preços de diversos setores indica um cenário de deflação e pode influenciar as decisões de investimento e consumo. É importante acompanhar de perto a evolução desses indicadores para compreendermos os rumos da economia brasileira.